O Sindicato dos Comerciários de Belo Horizonte e Região participou ativamente dos debates da Semana Nacional de Promoção da Negociação Coletiva do Ministério do Trabalho e Emprego, realizada nos dias 13 e 14 de novembro de 2024 em todo o país.
Toda a diretoria do SECBHR se mobilizou para participar dos debates, pois entendemos que é necessário se empenhar ainda mais em torno dos objetivos dessa Semana que são: fortalecer o diálogo social, fomentar a cultura da negociação coletiva e alinhar políticas de trabalho decente, reunindo representantes de sindicatos, empregadores, e especialistas do setor.
Os Comerciários de Belo Horizonte iniciaram sua Campanha Salarial e os temas debatidos estão diretamente envolvidos com o que a nossa categoria está debatendo neste momento. Nossa luta por estabelecer negociações de alto nível para alcançar Convenções Coletivas que contemplem a manutenção e ampliação dos direitos e benefícios para os trabalhadores ganha ainda mais relevância com os debates dessa Semana promovida pelo MTE.
Durante o evento, o vice-presidente do SECBHR José Alves Paixão falou da importância das negociações coletivas e dos avanços que o Sindicato obteve em suas últimas negociações, como a unificação das negociações de algumas CCT’s de Belo Horizonte com a Região Metropolitana. Ele também destacou a luta contra o PL 851, conhecido como PL da escravidão no comércio, que está em debate na Câmara Municipal de Belo Horizonte, e todas as suas implicações que ferem a legislação municipal e a CCT quanto aos feriados do carnaval e Dia do Comerciário e desconsidera questões importantes como a segurança pública e a mobilidade urbana, e o mais grave, pela tentativa de imposição do trabalho no comércio 24 horas por dia.
O Presidente do SECBHR, João Periard, destacou a importância da diminuição da carga horária dos trabalhadores, chamando a atenção para a pauta do fim da escala 6×1 que tem ocupado o centro dos debates nos últimos dias em nosso país. O Sindicato dos Comerciários de Belo Horizonte e Região tem participado de fóruns, seminários e debates com o movimento sindical que tratam exatamente da realidade dos trabalhadores no dia de hoje e dos impactos gerados pelas reformas trabalhista e previdenciária, sobretudo após 2017.